terça-feira, 27 de janeiro de 2009

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Próximo grupo de estudos

Pessoas:

Se todo mundo estiver de acordo, o nosso próximo grupo de estudos será na segunda-feira, dia 01.10, às 19h30.

Vamos discutir o tema: "O workaholic está fora de moda?" (Vejam abaixo alguns materiais que separei).

Pra gente se organizar melhor, montei o seguinte calendário (sujeito a alterações):

01/10 - WORKAHOLIC

08/10 - "Onde todos pensam igual, ninguem pensa muito." (tema sugerido pelo Luiz)

15/10 - DISCUSSÃO DO FILME 2046 (com a participação da Priscila) - vou checar se ela pode neste dia.

22/10 - (tema a ser determinado)

29/10 - A SUBSTITUIÇÃO DO CONSUMO DE PRODUTO PELO CONSUMO DE SABER (com a participação da Priscila) - vou checar se ela pode neste dia.


Por ora, é isso. Aceito sugestões de temas (por favor, colaborem!!!!!) e acho uma boa convidarmos pessoas de áreas diferentes (como a Pri), para participarem de alguma discussão conosco. O que acham?

Não vamos deixar a peteca cair! Conto com vocês!

Beijos e Bom Finde,

Lu

MATERIAL SOBRE O TEMA WORKAHOLIC:

http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/executivos/noticias/ge241005.htm#1 (textos)


http://www.youtube.com/watch?v=0PEniM40Ytg (vídeo divertidinho)



http://www.youtube.com/watch?v=tuunTsI57i4 (filme publicitário)



http://www.youtube.com/watch?v=qDnDaDYZ2AQ (cena clássica de Tempos Modernos)



http://www.youtube.com/watch?v=rqyO8N5m_No (filme argentino da Coca Light feito pela Santo)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Oto Tema

Galera,

Nessa viagem vi uma frase muito interessante:

"Onde todos pensam igual, ninguem pensa muito." De Walter Lippman

Essa frase me fez refletir sobre algo que ja venho pensando há algum tempo:

O ser humano se diz racional, ou um ser pensante. Na verdade eu discordo e muito! (pra variar)
Reconheço a nossa capacidade de pensar, de racionalizar, porém desconheço o uso diário desse dom da nossa espécie.

Bem radical. Minha cara, né?

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sugestões de temas

Não sei se todo mundo viu o novo filme da Vodafone.
Eu e a Pri fizemos alguns comentários sobre o filme e, a partir deste material, pensamos em dois temas que, acredito, sejam interessantes para estudarmos:

(1) a substituição do consumo de produto pelo consumo de saber (data sugerida: 26/09)

(2) o workaholic está fora de moda? (data sugerida: 12/09)

Infelizmente a Pri não poderá estar conosco nos dias 12 e 19. Portanto, a discussão do filme fica adiada para o dia 26, de acordo? Na semana que vem levo o filme para vocês pessoalmente.

Vejam os comentários sobre o filme da Vodafone neste post.

Beijos,

Lu

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Meditando no cemitério

Pessoal, existem várias escolas budistas. Uma delas, talvez a mais antiga, é a Theravada.
Nessa escola, uma das práticas é justamente meditar no cemitério, encarando a morte de frente (principalmente levando em conta que nos cemitérios antigos, os corpos eram deixados à vista até se decomporem...). O objetivo: não precisar de psicanálise para pensar na própria morte ;-) ou na impermanência de tudo.
Leiam:

6-14. As Nove Contemplações do Cemitério

14. "Novamente bhikkhus (monges), como se ele visse um cadáver jogado em um cemitério, um, dois, ou três dias depois de morto, inchado, lívido, e esvaindo matéria, um bhikkhu compara seu mesmo corpo com ele: ‘ Este corpo também tem a mesma natureza, será igual a ele, não está isento desse destino.’

15. "Dessa forma ele se estabelece contemplando o corpo no corpo internamente, externamente, ambos interna e externamente... E ele se estabelece independente, sem nenhum apego a qualquer coisa mundana. Assim também é como um bhikkhu se estabelece contemplando o corpo no corpo.

16. "Novamente bhikkhus, como se ele visse um cadáver jogado em um cemitério, sendo devorado por corvos, gaviões, abutres, cães, chacais, ou vários tipos de vermes, um bhikkhu compara seu mesmo corpo com ele: ‘ Este corpo também tem a mesma natureza, será igual a ele, não está isento desse destino.’

17. "... Assim também é como um bhikkhu se estabelece contemplando o corpo no corpo.

18-24."Novamente bhikkhus, como se ele visse um cadáver jogado em um cemitério, um esqueleto com carne e sangue, mantido unido por tendões... um esqueleto descarnado lambuzado de sangue, mantido unido por tendões... um esqueleto descarnado e sem sangue mantido unido por tendões... ossos desconectados espalhados em todas as direções – aqui um osso da mão, ali um osso do pé, aqui um osso da canela, ali um osso da perna, aqui um osso da bacia, ali um osso da coluna vertebral, aqui uma costela, ali um osso do peito, aqui um osso do braço, ali um osso do ombro, aqui um osso do pescoço, ali um osso da mandíbula, aqui um dente, ali um crânio — um Bhikkhu compara seu mesmo corpo com ele portanto: ‘ Este corpo também tem a mesma natureza, será igual a ele, não está isento desse destino.’

25. "... Assim também é como um bhikkhu se estabelece contemplando o corpo no corpo.

26-30."Novamente bhikkhus, como se ele visse um cadáver jogado em um cemitério, os ossos brancos desbotados, a cor de conchas... ossos amontoados, com mais de um ano... ossos apodrecidos e esfarelados convertidos em pó, um bhikkhu compara seu mesmo corpo com ele portanto: ‘ Este corpo também tem a mesma natureza, será igual a ele, não está isento desse destino.’

Visão clara interior (Insight)

31. "Dessa forma ele se estabelece contemplando o corpo no corpo internamente, ou ele se estabelece contemplando o corpo no externamente, ou ele se estabelece contemplando o corpo no corpo ambos interna e externamente. Ou então ele se estabelece contemplando no corpo os seus fatores de surgimento, ou ele se estabelece contemplando no corpo os seus fatores de desaparecimento, ou ele se estabelece contemplando no corpo ambos seus fatores de surgimento e desaparecimento. Ou então a plena atenção ‘de que simplesmente existe um corpo’ se estabelece. E essa plena atenção se estabelece na medida necessária para promover o conhecimento e a atenção plena. E ele permanece independente, sem nenhum apego a qualquer coisa mundana. Assim é como um Bhikkhu se estabelece contemplando o corpo no corpo.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O Punk Surfista

Voltando um pouco ao tema da sociabilidade virtual, neste último final de semana notei um case muito peculiar. Serei breve na história....

Fui passar o fim de semana em Juquehy na casa da familia de um amigo que tem uma irmã de 16 anos. Em uma festa que teve por lá, acabei conhecendo os amigos da idade dela e dentre eles havia um Punk. Detalhe: ele é o único punk daquela roda de aproximadamente 15 amigos.

Apesar de ter os mesmos hábitos do pessoal de lá, como ir na balada "putz, putz", surfar, ir a qualquer show que tenha na praia, ele está o tempo todo vestido como punk, daqueles das antigas... com cabelo moicano e tudo mais.

Agora vamos ao que interessa. Eu não me recordo de haver qualquer programa de TV punk na televisão, ou qualquer programa de rádio. Também não está na moda ser punk, muito menos sozinho em uma cidade de surfistas. Então, como ele consegue saber todos os movimentos punk que estão acontecendo, as novas gírias, o vestuário, os encontros etc? Com certeza não é lendo, pois como todo bom punk anarquista de 16 anos, não vai querer ser pego lendo como um "nerd".

Acredito que a primeira influencia que tenha sofrido para entrar no movimento tenha sido pessoal. De algum amigo de outra cidade, ou de um primo, ou do supla, whatever...... O fato é que sem a internet (como era de informação e comunicação), talvez Juquehy tivesse um punk bem fajuto, ou talvez nem o tivesse.


Quem quiser conhecer o perfil do punk no orkut (muito interessante) e estudar suas comunidades, clique aqui

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2046

Estava me esquecendo de um detalhe importante sobre o tema do dia 19/set...

O filme 2046 é a terceira parte da trilogia do diretor chinês Wong Kar-wai.

1. Dias selvagens - creio que não haja em DVD, pois veio ao Brasil somente em 2007 para uma mostra restrita.
2. Amor a flor da pele - em DVD na locadora 2001
3. 2046 - em DVD que emprestarei a vocês.

Detalhe importante: não assitam a noite (pode dar sono).
Como todo filme oriental, ele tem um ritmo diferente do nosso.
(falaremos inclusive sobre esta diferença).

Ahh, escrevi um ensaio (nada formal ou estruturado) sobre os filmes Amor a flor da pele e 2046.
Disponibilizarei a vocês pela Lu Borges, ok?
Recomendo que leiam somente após assistitem aos filmes (para não estragar o final).

Vejo vocês no dia 19.
Pri.Tutida

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Homenagens a mortos ganham popularidade na Internet

Já que a gente já discutiu sobre Internet e, posteriormente, discutiremos sobre a Morte, gostaria de saber a opinião de vocês sobre esta matéria.

Fonte: Yahoo.com.br

Beijos,

Lu

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Próximo grupo

Pensadores queridos:

Como algumas pessoas vão estar fora de São Paulo na próxima semana, sugiro que a gente adie o grupo. Se todo mundo concordar, nosso próximo grupo será no dia 12 de setembro.

Até lá, vale lermos o material que a Pri disponibilizou (Luiz deve ter enviado a vocês), pois com certeza falaremos sobre o Amor novamente!

No grupo do dia 19/09, vamos discutir o filme 2046, indicado pela Pri (vide post abaixo). Portanto, se puderem ver o filme até o dia 19, será ótimo!

No mais, vamos pensar num tema para o dia 12/09. Alguém se habilita?

Beijos, Boa Viagem pra quem vai viajar, Boas Leituras e Inté dia 19!

Lu

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Grupo: Amor

Pessoal

Gostaria de agradecer o tempo e a paciência de vocês em me ouvir (quando me empolgo, não páro mais - rs).
Mais que isso, agradeço pelos excelentes comentários e contribuições sobre o pensamento Amoroso.

Vocês me "emularam" a pensar numa questão que aqui coloco:

A sociedade contemporânea, estaria iniciando o processo de substituição de objeto de desejo?
Consumo de produto X consumo de saber?
(hummm, pensemos...)

Bem, mas antes que eu comece aqui uma nova divagação, vamos ao que interessa:

1. MATERIAIS DE REFERÊNCIA:

Disponibilizarei para a Lú o material que utilizei de apoio ontem (roteiro) e também alguns textos interessantes para leitura sobre o AMOR.
> ela disponibilizará para vocês por e-mail, mas caso tenham alguma dúvida, fico a disposição: ptutida@futurebrand.com


2. "AMOR NO CINEMA" - filme 2046:
Ao final do grupo de ontem, comentamos que sempre é importante entender qual é o discurso por trás da história.
Como falávamos de Amor, sugeri que assistíssemos ao filme 2046 (diretor: Wong Kar-wai) para comentá-lo na próxima 4a.feira (05/set).

A idéia é que, a partir deste filme, façamos um exercío de desconstrução da história para visualizar o discurso.

Eu tenho um CD com o filme e posso disponibilizá-lo para vocês, entretanto, como são muitos, acho que o tempo fica apertado se considerássemos a próxima semana.

Assim, sugiro que deixemos o grupo "Amor no Cinema" para o dia 19/setembro, quando estarei novamente com vocês. (para dar tempo de todos os interessados assistirem com calma e pensarem questões interessantes). O que acham?

3. PRÓXIMOS PASSOS:
Se toparem deixar o filme para o dia 19, temos que pensar em temas para os dias: 05/set e 12/set.
(no dia 05, estarei com vocês novamente).

Algumas alternativas:
- Lu: pedir para marido nos ensinar mais sobre seus estudos
- Pri: pedir para marido falar sobre - Servidão / Escravidão voluntária (tema que abordamos ontem), a Inexistência doTempo ou Morte.
- ou, pensamos em outro tema...

Bem, acho que por enquanto é isso.

Beijos a todos

(Pri.Tutida)





terça-feira, 28 de agosto de 2007

Amor e apego

Pessoal, sendo zen budista e travando uma longa batalha tentando aprender a diferença entre amor e apego, queria colocar aqui um texto da Sylvia Boorstein (http://www.spiritrock.org/), apar quem tiver tempo ou saco de ler (provavelmente os dois):


A Primeira Nobre Verdade declara taxativamente que a dor é inerente à vida simplesmente porque tudo está mudando. A Segunda Nobre Verdade explica que o sofrimento é o que acontece quando lutamos contra aquilo que a vida nos oferece, em vez de aceitarmos as nossas experiências e de nos abrirmos a elas, com sabedoria e compaixão. Considerando-se as coisas a partir desse ponto de vista, há uma grande diferença entre dor e sofrimento. A dor é inevitável; trata-se de algo inerente à vida. O sofrimento não é inevitável. Se o sofrimento ocorre quando lutamos contra aquilo que nos acontece, devido à nossa incapacidade de aceitar esses fatos, então ele é algo que ocorre em função de uma opção.

Eu não compreendia isso quando comecei a praticar o Budismo, acreditando que, se eu me empenhasse o bastante na meditação, faria cessar toda a dor. Isso revelou-se um grande engano. Fiquei desapontada quando descobri o erro e me senti constrangida por ter sido tão ingênua. É óbvio que não vamos acabar com a dor nesta existência.

O Buda disse: ‘Tudo o que nos é caro nos causa dor". Creio que isso seja verdade. Em geral, não costumo citar essa frase para alunos iniciantes porque não quero que eles pensem que o Budismo é algo melancóiico. Mas o que o Buda disse é verdade. Como as coisas mudam, nosso relacionamento com qualquer coisa que amamos ou seu relacionamento conosco também mudará, e sentiremos a dor da perda ou da separação. Aqueles dentre nós que escolheram uma vida de relacionamentos fizeram uma opção baseada no ponto de vista de que vale a pena sentir a dor.

É um constante desafio para mim (os budistas zen poderiam chamar a isso de koan) traçar a tênue linha entre "indiferença às experiências da vida" e da "apreciação compassiva das experiências da vida", sem apego. Dependo daquilo que é possível, mas, como cada momento é um equilíbrio entre o "agradável" e o "desagradável", é difícil não desejar o "agradável". Basicamente, é difícil não querer.

Consta que São João da Cruz fez o seguinte pedido numa oração: "Senhor, poupe-me das visões!" Quando comecei a praticar meditação, eu queria ter visões. Estávamos no final da década de 60, os Beatles e o iogue Maharishi Mahesh estavam popularizando a meditação, e a cultura era "psicodélica". Eu queria que algo extraordinário me acontecesse.

Alguns anos depois, coisas extraordinárias realmente aconteceram. Durante um período de intensa prática meditativa, senti-me cheia de luz, e era como se eu estivesse até mesmo irradiando luz. Foi espantoso! (No âmbito da prática intensiva da meditação, isso não chega a ser grande coisa; para mim, porém, tratava-se de algo incrível!) Em pouco tempo comecei a achar que não se tratava de algo tão incrível assim. Comecei a pensar em Paulo, cego pela luz na estrada de Damasco e, como eu não fiquei ofuscada, comecei a desejar mais luz. Conquanto fosse verdade, eu não confessaria isso a ninguém porque, nos grupos de meditação — ou, pelo menos, no meu grupo — não era considerado de bom tom desejar mais êxtase.

A Segunda Nobre Verdade de Buda é que ansiar por algo é sofrer. Frequentemente, isso é traduzido como "o anseio é a causa do sofrimento", mas penso que essa versão deixa de lado a essência da idéia. Causa sugere que algo acontece antes e produz um determinado resultado. Uma construção equivalente seria "ansiar agora, sofrer mais tarde". Acho que uma expressão melhor seria "ansiar agora, sofrer agora".

Certa vez, ouvi alguém dizer que um sinal de iluminação era a capacidade de dizer (e pensar realmente assim) em qualquer momento: "Bem, isso não é o que eu quero mas é o que eu tenho; então, tudo bem."

A sogra do meu filho Peter não apenas tolera os contratempos como, em geral, parece apreciá-los. Ela é a única pessoa com a qual já andei de carro pelas estradas de Los Angeles — com carros entrando e saindo arbitrariamente de ruas transversais, em congestionamentos confusos e cheios de fumaça — que diz, com genuína admiração: "Uau! Olhe só para todas essas pessoas que resolveram sair de casa!"

Há uma grande diferença, obviamente, entre auto-estradas e fomes endêmicas e guerras, mas é ótimo ter a confirmação de que a ampla aceitação é humanamente possível. A prática espiritual poderia ser a descoberta e a ampliação do potencial que existe dentro de nós mesmos. A Terceira Nobre Verdade diz que isso é de fato possível.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sobre o AMOR

Bem, antes de abrir o tema, peço sinceras DESCULPAS pela demora em postar o tema do próximo encontro.(infelizmente, na semana passada, acabei sofrendo do mal estar da civilização pós-moderna: excesso de trabalho).

Como sei que esta demora na postagem inferfere na dinâmica do grupo, gostaria de sugerir uma maneira de contornarmos esta situação, assim, proponho que falemos de um tema que todos nós sabemos bem (ainda que empiracamente). Isso, os livraria de leituras adicionais de hoje até 4a.feira e me livraria da culpa (rs).

Assim, proponho que falemos de AMOR.

Mas "auto-lá" !!!
Esta não é uma proposta de auto-ajuda, muito pelo contrário.

Tenho estudado o tema por 1ano e meio e hoje me sinto completamente a vontade para dizer: ainda não cheguei a conclusão alguma sobre o Amor --> e é justamente por isso, que considero o tema abrangente e provocativo.

Pensei em dividir com vocês um pouco do que aprendi neste último período de estudos.
Assim, estruturariamos a dinâmica a partir dos seguintes pontos de vista:

1. FILOSOFIA: já que a base do pensamento lógico está na filosofia, vamos começar por ela...
Aqui, proponho falarmos um pouco de Platão e outro tanto de Aristóteles
- Platão: o que definimos hoje como amor Platônico é um grande equívo; ele apresentava SEIS discursos e não apenas o discurso do amor impossível.
- Aristóteles: fala um pouco sobre o amor de amizade (sem sexo)

(fontes: o Banquete de Platão e Ética a Nicômaco de Aristóteles)

2. TEOLOGIA: o que alguns religiosos falavam sobre o amor...
Por aqui, passaremos relativamente rápido, acho apenas importante colocar este ponto, pois refere-se a um período de transição entre o pensamento filosófico e o psicanalítico.
(fontes: São Tomás de Aquino e Santo Agostinho)


3. PSICANÁLISE: como a formação do inconsciente do sujeito interefere na forma com que se relaciona com os outros...
Aqui, falaremos sobre sexualidade - libido (Freud) e sobre desejo (Lacan)
(fonte: teorias de Freud e de Lacan)

4. SOCIOLOGIA: toda a teoria acima descrita (Filosofia, Teologia e Psicanálise) aplicados à leitura da sociedade atual.
- Como nós estamos vivendo o AMOR nos dias de hoje?
- Como estão os laços afetivos de uma modo geral?
(fonte: Amor Líquido e Sociedade líquida, do Bauman)

Ufa !

Bem, se todos estiverem de acordo, falaremos de AMOR.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Polêmica! Internet não mudou nada!

Ok, agora que eu já chamei a sua atenção, deixa eu explicar melhor: a internet não mudou a maneira que as pessoas se relacionam, não mudou nenhuma regra social, não mudou o status das pessoas e nem a nossa língua, a não ser por uma vontade louca de não acentuar mais as palavras quando a gente escreve. Tudo bem. É uma ferramenta a mais, como o telefone, ou o correio, quando pensamos em termos de "sociabilidade". Um ignorante continua sendo um ignorante, seja mandando um email, iniciando uma comunidade no orkut ou sentado numa mesa de bar.
Por outro lado, não tenho a menor dúvida que em relação ao entretenimento, pesquisa, divulgação do conhecimento, etc., a internet é sim uma revolução. Infelizmente, nós ainda passamos mais tempo no kibeloco do que mandando artigos para a Wikipédia...
E aproveito para lançar uma tese nova: o telefone celular causou muito mais mudanças nas relações sociais do que a internet. Alguém concorda?

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Por quem os sinos dobram?

Gente, como o tema de amanhã será "Sociabilidade Virtual", o foco - acredito - deverá ser mais social do que outra coisa.
Não estamos falando de "Internet", e sim de "Relações Humanas pós-Internet".

O virtual versus o real. Interação versus individualismo.

Dêem uma lida neste texto, para vocês terem uma idéia do que estou querendo dizer.

Gostaria muito de ouvir a opinião de vocês sobre este material amanhã.

Beijos,

Lourdes