sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Próximo grupo

Pensadores queridos:

Como algumas pessoas vão estar fora de São Paulo na próxima semana, sugiro que a gente adie o grupo. Se todo mundo concordar, nosso próximo grupo será no dia 12 de setembro.

Até lá, vale lermos o material que a Pri disponibilizou (Luiz deve ter enviado a vocês), pois com certeza falaremos sobre o Amor novamente!

No grupo do dia 19/09, vamos discutir o filme 2046, indicado pela Pri (vide post abaixo). Portanto, se puderem ver o filme até o dia 19, será ótimo!

No mais, vamos pensar num tema para o dia 12/09. Alguém se habilita?

Beijos, Boa Viagem pra quem vai viajar, Boas Leituras e Inté dia 19!

Lu

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Grupo: Amor

Pessoal

Gostaria de agradecer o tempo e a paciência de vocês em me ouvir (quando me empolgo, não páro mais - rs).
Mais que isso, agradeço pelos excelentes comentários e contribuições sobre o pensamento Amoroso.

Vocês me "emularam" a pensar numa questão que aqui coloco:

A sociedade contemporânea, estaria iniciando o processo de substituição de objeto de desejo?
Consumo de produto X consumo de saber?
(hummm, pensemos...)

Bem, mas antes que eu comece aqui uma nova divagação, vamos ao que interessa:

1. MATERIAIS DE REFERÊNCIA:

Disponibilizarei para a Lú o material que utilizei de apoio ontem (roteiro) e também alguns textos interessantes para leitura sobre o AMOR.
> ela disponibilizará para vocês por e-mail, mas caso tenham alguma dúvida, fico a disposição: ptutida@futurebrand.com


2. "AMOR NO CINEMA" - filme 2046:
Ao final do grupo de ontem, comentamos que sempre é importante entender qual é o discurso por trás da história.
Como falávamos de Amor, sugeri que assistíssemos ao filme 2046 (diretor: Wong Kar-wai) para comentá-lo na próxima 4a.feira (05/set).

A idéia é que, a partir deste filme, façamos um exercío de desconstrução da história para visualizar o discurso.

Eu tenho um CD com o filme e posso disponibilizá-lo para vocês, entretanto, como são muitos, acho que o tempo fica apertado se considerássemos a próxima semana.

Assim, sugiro que deixemos o grupo "Amor no Cinema" para o dia 19/setembro, quando estarei novamente com vocês. (para dar tempo de todos os interessados assistirem com calma e pensarem questões interessantes). O que acham?

3. PRÓXIMOS PASSOS:
Se toparem deixar o filme para o dia 19, temos que pensar em temas para os dias: 05/set e 12/set.
(no dia 05, estarei com vocês novamente).

Algumas alternativas:
- Lu: pedir para marido nos ensinar mais sobre seus estudos
- Pri: pedir para marido falar sobre - Servidão / Escravidão voluntária (tema que abordamos ontem), a Inexistência doTempo ou Morte.
- ou, pensamos em outro tema...

Bem, acho que por enquanto é isso.

Beijos a todos

(Pri.Tutida)





terça-feira, 28 de agosto de 2007

Amor e apego

Pessoal, sendo zen budista e travando uma longa batalha tentando aprender a diferença entre amor e apego, queria colocar aqui um texto da Sylvia Boorstein (http://www.spiritrock.org/), apar quem tiver tempo ou saco de ler (provavelmente os dois):


A Primeira Nobre Verdade declara taxativamente que a dor é inerente à vida simplesmente porque tudo está mudando. A Segunda Nobre Verdade explica que o sofrimento é o que acontece quando lutamos contra aquilo que a vida nos oferece, em vez de aceitarmos as nossas experiências e de nos abrirmos a elas, com sabedoria e compaixão. Considerando-se as coisas a partir desse ponto de vista, há uma grande diferença entre dor e sofrimento. A dor é inevitável; trata-se de algo inerente à vida. O sofrimento não é inevitável. Se o sofrimento ocorre quando lutamos contra aquilo que nos acontece, devido à nossa incapacidade de aceitar esses fatos, então ele é algo que ocorre em função de uma opção.

Eu não compreendia isso quando comecei a praticar o Budismo, acreditando que, se eu me empenhasse o bastante na meditação, faria cessar toda a dor. Isso revelou-se um grande engano. Fiquei desapontada quando descobri o erro e me senti constrangida por ter sido tão ingênua. É óbvio que não vamos acabar com a dor nesta existência.

O Buda disse: ‘Tudo o que nos é caro nos causa dor". Creio que isso seja verdade. Em geral, não costumo citar essa frase para alunos iniciantes porque não quero que eles pensem que o Budismo é algo melancóiico. Mas o que o Buda disse é verdade. Como as coisas mudam, nosso relacionamento com qualquer coisa que amamos ou seu relacionamento conosco também mudará, e sentiremos a dor da perda ou da separação. Aqueles dentre nós que escolheram uma vida de relacionamentos fizeram uma opção baseada no ponto de vista de que vale a pena sentir a dor.

É um constante desafio para mim (os budistas zen poderiam chamar a isso de koan) traçar a tênue linha entre "indiferença às experiências da vida" e da "apreciação compassiva das experiências da vida", sem apego. Dependo daquilo que é possível, mas, como cada momento é um equilíbrio entre o "agradável" e o "desagradável", é difícil não desejar o "agradável". Basicamente, é difícil não querer.

Consta que São João da Cruz fez o seguinte pedido numa oração: "Senhor, poupe-me das visões!" Quando comecei a praticar meditação, eu queria ter visões. Estávamos no final da década de 60, os Beatles e o iogue Maharishi Mahesh estavam popularizando a meditação, e a cultura era "psicodélica". Eu queria que algo extraordinário me acontecesse.

Alguns anos depois, coisas extraordinárias realmente aconteceram. Durante um período de intensa prática meditativa, senti-me cheia de luz, e era como se eu estivesse até mesmo irradiando luz. Foi espantoso! (No âmbito da prática intensiva da meditação, isso não chega a ser grande coisa; para mim, porém, tratava-se de algo incrível!) Em pouco tempo comecei a achar que não se tratava de algo tão incrível assim. Comecei a pensar em Paulo, cego pela luz na estrada de Damasco e, como eu não fiquei ofuscada, comecei a desejar mais luz. Conquanto fosse verdade, eu não confessaria isso a ninguém porque, nos grupos de meditação — ou, pelo menos, no meu grupo — não era considerado de bom tom desejar mais êxtase.

A Segunda Nobre Verdade de Buda é que ansiar por algo é sofrer. Frequentemente, isso é traduzido como "o anseio é a causa do sofrimento", mas penso que essa versão deixa de lado a essência da idéia. Causa sugere que algo acontece antes e produz um determinado resultado. Uma construção equivalente seria "ansiar agora, sofrer mais tarde". Acho que uma expressão melhor seria "ansiar agora, sofrer agora".

Certa vez, ouvi alguém dizer que um sinal de iluminação era a capacidade de dizer (e pensar realmente assim) em qualquer momento: "Bem, isso não é o que eu quero mas é o que eu tenho; então, tudo bem."

A sogra do meu filho Peter não apenas tolera os contratempos como, em geral, parece apreciá-los. Ela é a única pessoa com a qual já andei de carro pelas estradas de Los Angeles — com carros entrando e saindo arbitrariamente de ruas transversais, em congestionamentos confusos e cheios de fumaça — que diz, com genuína admiração: "Uau! Olhe só para todas essas pessoas que resolveram sair de casa!"

Há uma grande diferença, obviamente, entre auto-estradas e fomes endêmicas e guerras, mas é ótimo ter a confirmação de que a ampla aceitação é humanamente possível. A prática espiritual poderia ser a descoberta e a ampliação do potencial que existe dentro de nós mesmos. A Terceira Nobre Verdade diz que isso é de fato possível.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sobre o AMOR

Bem, antes de abrir o tema, peço sinceras DESCULPAS pela demora em postar o tema do próximo encontro.(infelizmente, na semana passada, acabei sofrendo do mal estar da civilização pós-moderna: excesso de trabalho).

Como sei que esta demora na postagem inferfere na dinâmica do grupo, gostaria de sugerir uma maneira de contornarmos esta situação, assim, proponho que falemos de um tema que todos nós sabemos bem (ainda que empiracamente). Isso, os livraria de leituras adicionais de hoje até 4a.feira e me livraria da culpa (rs).

Assim, proponho que falemos de AMOR.

Mas "auto-lá" !!!
Esta não é uma proposta de auto-ajuda, muito pelo contrário.

Tenho estudado o tema por 1ano e meio e hoje me sinto completamente a vontade para dizer: ainda não cheguei a conclusão alguma sobre o Amor --> e é justamente por isso, que considero o tema abrangente e provocativo.

Pensei em dividir com vocês um pouco do que aprendi neste último período de estudos.
Assim, estruturariamos a dinâmica a partir dos seguintes pontos de vista:

1. FILOSOFIA: já que a base do pensamento lógico está na filosofia, vamos começar por ela...
Aqui, proponho falarmos um pouco de Platão e outro tanto de Aristóteles
- Platão: o que definimos hoje como amor Platônico é um grande equívo; ele apresentava SEIS discursos e não apenas o discurso do amor impossível.
- Aristóteles: fala um pouco sobre o amor de amizade (sem sexo)

(fontes: o Banquete de Platão e Ética a Nicômaco de Aristóteles)

2. TEOLOGIA: o que alguns religiosos falavam sobre o amor...
Por aqui, passaremos relativamente rápido, acho apenas importante colocar este ponto, pois refere-se a um período de transição entre o pensamento filosófico e o psicanalítico.
(fontes: São Tomás de Aquino e Santo Agostinho)


3. PSICANÁLISE: como a formação do inconsciente do sujeito interefere na forma com que se relaciona com os outros...
Aqui, falaremos sobre sexualidade - libido (Freud) e sobre desejo (Lacan)
(fonte: teorias de Freud e de Lacan)

4. SOCIOLOGIA: toda a teoria acima descrita (Filosofia, Teologia e Psicanálise) aplicados à leitura da sociedade atual.
- Como nós estamos vivendo o AMOR nos dias de hoje?
- Como estão os laços afetivos de uma modo geral?
(fonte: Amor Líquido e Sociedade líquida, do Bauman)

Ufa !

Bem, se todos estiverem de acordo, falaremos de AMOR.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Polêmica! Internet não mudou nada!

Ok, agora que eu já chamei a sua atenção, deixa eu explicar melhor: a internet não mudou a maneira que as pessoas se relacionam, não mudou nenhuma regra social, não mudou o status das pessoas e nem a nossa língua, a não ser por uma vontade louca de não acentuar mais as palavras quando a gente escreve. Tudo bem. É uma ferramenta a mais, como o telefone, ou o correio, quando pensamos em termos de "sociabilidade". Um ignorante continua sendo um ignorante, seja mandando um email, iniciando uma comunidade no orkut ou sentado numa mesa de bar.
Por outro lado, não tenho a menor dúvida que em relação ao entretenimento, pesquisa, divulgação do conhecimento, etc., a internet é sim uma revolução. Infelizmente, nós ainda passamos mais tempo no kibeloco do que mandando artigos para a Wikipédia...
E aproveito para lançar uma tese nova: o telefone celular causou muito mais mudanças nas relações sociais do que a internet. Alguém concorda?

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Por quem os sinos dobram?

Gente, como o tema de amanhã será "Sociabilidade Virtual", o foco - acredito - deverá ser mais social do que outra coisa.
Não estamos falando de "Internet", e sim de "Relações Humanas pós-Internet".

O virtual versus o real. Interação versus individualismo.

Dêem uma lida neste texto, para vocês terem uma idéia do que estou querendo dizer.

Gostaria muito de ouvir a opinião de vocês sobre este material amanhã.

Beijos,

Lourdes

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Eu sou do tempo que não existia internet.

Pode parecer incrível para a maioria de vocês, mas há muitos e muitos anos (uns 15, para ser mais exato), a gente tinha que se virar sem internet.
Não tinha email, e assuntos urgentes tinham que ser resolvidos por telefone, olha que coisa mais idade-da-pedra, tipo Flintstones. Era horrível ter que disfarçar voz de sono e bocejos de desinteresse cada vez que você falava com um chato. Também ficava mais difícil fingir que estávamos trabalhando, o que por um lado melhorava a produtividade, mas impedia que participássemos de dezenas de grupos de discussão interessantíssimos, com assuntos como criação de peixes tropicais, filosofia nórdica e tratamento de pé-de-atleta. O email mudou nossas vidas.
Sem orkut, ter uma vida social era muito difícil, porque a gente era obrigado a fazer amizade pessoalmente! E tome mau-hálito, som muito alto, bebida falsificada, brigas, filmes chatos, etc. Não era como hoje, essa coisa bacana de escolher uma foto de 10 anos atrás com a melhor luz e o melhor ângulo para por no meu perfil. Não, era dureza. Nada dessa coisa de ficar dois dias só teclando e vendo scraps, sem tomar banho nem fazer a barba. E aí de nós se o desodorante vencesse antes da hora. Não, o orkut e os sites de relacionamento mudaram nossas vidas.
E a falta do Second Life então? Imagina não poder escolher entre 235 tipos de corte de cabelo, 789 formatos de queixo e 943 cores de olho. Como é que a gente vivia sem isso, meu Deus? Voar, só em sonho, e teletransporte só quando rolava alguma reprise de Jornada Nas Estrelas. Para conversar com alguém, você gastava um tempo horrível se arrumando, tinha que sair, ir num barzinho, ouvir bandas chatas, falar com estranhos, um verdadeiro inferno. E pra ficar com um corpinho razoavelmente enxuto, academia 3 vezes por semana. O Second Life mudou nossas vidas.
Mas o pior mesmo era ter que saber as coisas. Vocês, jovens, não tem idéia da tortura que era isso. Ter que saber quem fez o quê e quando, sem poder assessar a Wikipedia ou a Internet Movie Database. Às vezes, você era obrigado a ler um livro, só para ficar sabendo... coisas! Era uma tremenda perda de tempo, mas ainda bem que a internet mudou nossas vidas.

domingo, 19 de agosto de 2007

Sugestão de tema para o dia 22/08

Navegando pela Internet, encontrei um texto super interessante sobre um assunto que, creio eu, deve render boas discussões: "a sociabilidade virtual". Dêem uma olhada no texto e me digam se concordam ou não.

Obs: Acho que o tema "Fé" deve ser abordado posteriormente. Rendeu bastante e acho que os assuntos devem ser completamente esgotados. Depois conversamos melhor sobre a dinâmica dos grupos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Conclusões

Dentre as diversas conclusões que tirei das discussões dessa semana, a que estou postando agora acho que está entre as mais importantes e inesperadas.

Pelo valor semântico das palavras e de acordo com reflexões de vivencia pessoal, creio que no paradoxo Fé X Esperança, que embora muitas vezes são utilizados em contextos invertidos, a diferença exista exatamente pelo repertório do locutor e questões temporais.

Dar por fé, dentre as diversas interpretações "Aurelianas", é garantir, por encargo legal, a verdade ou autenticidade de um conteúdo ou relato. Sendo assim, fé é a palavra que autentica, que torna real ou possível algo que apenas um indivíduo presenciou. tal conteudo (fé) pode ser disseminado e talvez até se tornar uma religião através do convencimento e persuasão, porém não garantindo que tal fato (conteudo ou fé) acontecerá novamente para se concretizar.

Por isso esperança é o alimento da fé, não havendo reciprocidade obrigatória. Podemos ter esperança sem fé, mas nunca fé sem esperança.

Pense nas coisas que você tem fé e reflita: É fé ou esperança?

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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Fé x Esperança

Enxergo que a Fé para o indivíduo é um artifício empregado na maioria das vezes em situação desfavorável a ele do que ao contrário.
Fé não seria um instrumento que o indivíduo se utiliza para lidar com situações positivas e principalmente negativas em sua vida?

Para alcançar algo que você "necessita e seja vital" e pressupõe que seja impossível de ser alcançado você precisa ter fé?
E para alcançar algo que você "deseja" você precisa também ter fé?

Nesses casos devemos ter fé ou esperança?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Uma frase apimentada

Nossa amiga Priscila Tuttida que tem nos ajudado muito com o Blog enviou uma frase de Jorge Luis Borges para dar uma apimentada na cabeça....

"Todo homem culto é necessariamente um teólogo, mas para sê-lo não é indispensável a fé"


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Fé em quê?

Existe um artista multimídia inglês chamado Banksy (www.banksy.co.uk) que é, na minha opinião, um gênio. A frase que até pouco tempo atrás abria o site dele era "Se você quer audiência, comece uma briga".
Bom, eu quero audiência, então vamos lá.
Fé, por definição, não existe.
Segundo o dicionário, fé é a crença em algo ou em alguém que não pode ser comprovada através de fatos.
Começa errado aí. Eu não conheço ninguém, mas ninguém mesmo, que tenha uma fé religiosa e que não tente provar para si mesmo e para os outros que sua fé é baseada no racional e até na ciência. Existe o cristianismo científico, a cientologia, a ciência como um dos tríplices aspectos do espiritismo, e por aí vai.
Ou seja, ninguém tem "fé" em alguma coisa, mas todos tem uma convicção que é puramente racional e científica, mesmo que seja o oposto da convicção (também racional e científica) do seu vizinho.
E aí, haja discussão, briga, guerra, etc.
Então fica aqui meu ponto de vista sobre o nosso novo tema: ninguém tem fé em nada, só certeza em tudo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Tema do dia 15

Povo,


O tema da nossa proxima discussão é a Fé......Complicadíssimo né?

E para iniciar as reflexões, vou postar aqui a letra de uma música muito interessante:

Um velho ateu, um bebado cantor, poeta
Na madrugada, cantava uma canção, seresta
Se eu fosse Deus, a vida bem que melhorava
Se eu fosse Deus, daria aos que não tem nada
E toda janela fechava pros versos que aquele poeta cantava
Talvez por medo das palavras de um velho de mãos desarmadas

Poucos versos e muitos momentos de reflexão.

14.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Medo....

Lembra que falamos da excitação do medo?


Medo e excitação

Se você gosta de filmes de terror, já sabe que o medo pode ser excitante. Muitas pessoas gostam de sentir medo. E a excitação da reação de luta ou fuga pode ser prazerosa e até imitar a excitação sexual, o que faz que não seja nenhuma surpresa o fato de pessoas quererem ver filmes de terror e andar de montanha-russa em encontros românticos.
Existem evidências científicas que apóiam a conexão entre o medo e a excitação. O psicólogo Arthur Aron conduziu um estudo usando o tão comum medo de altura. Ele fez que um grupo de homens andasse por uma ponte instável de 140 m suspensa a uma altura de 70 m, ao passo que outro grupo teve de andar sobre uma ponte idêntica, mas perfeitamente estável. No final de cada ponte, os homens encontravam a estonteante assistente de Aron, que fazia a cada participante um conjunto de perguntas relacionadas a um estudo imaginário e lhes dava o número de telefone dela caso quisessem obter mais informações. Dos 33 homens que cruzaram a ponte estável, dois ligaram para a assistente. Agora, dos 33 homens que andaram sobre a ponte instável, nove ligaram. A conclusão de Aron foi que o estado de medo estimula a atração sexual.

diferente ne?

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Mas pra que gravata?

O mais engraçado é que usamos um objeto que ninguém entende pra que serve (assista o vídeo) e nem percebemos o quanto uma gravata pode representar na nossa percepção sobre alguma pessoa ou situação.

Imagine que durante o horário comercial uma pessoa se apresente como presidente da Coca-cola no Brasil e que ela não esteja usando gravata......

pensou?

Então agora me diga: Qual é a probabilidade de você acreditar nessa pessoa? e se ela estivesse de gravata, qual seria a probabilidade de você permitir que essa informação seja aceita por você?

Vamos refletir.....

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Objetos inúteis

Falando de objetos inúteis que são necessários hoje em dia, separei um material sobre a gravata.

Farei um breve resumo aqui.

Primeiro a gravata enquanto gravata:

A gravata é uma tira de tecido, estreita e longa, que se usa em torno do pescoço e que é presa por um laço ou nó na parte da frente.

A gravata acredita-se que tenha surgido na corte de Luís XIV, o Rei-Sol.Vaiodoso o monarca francês encantou-se com o efeito de um pedaço de cambraia branca em volta da gola dos uniformes dos soldados croatas acampados nos arredores de Paris. O acessório era usado com distintivo militar.Luís XIV mandou que o alfaiate da corte adaptasse um pedaço fino de pano branco à gola de seus uniformes. O povo francês gostou da inovação e a aprimorou: Em vez de usá-la aberta sobre o peito, amarrou-a em volta da gola .

A gravata enquanto símbolo de inclusão social (wikipedia):

Peça predominantemente do vestuário masculino, mas que foi introduzida ao vestuário feminino como símbolo de igualdade e independência do sexo.

A gravata enquanto símbolo de exclusão social (dica de um site de moda):

Além de esconder os botões da camisa, a verdadeira função da gravata é alardear a sua personalidade.A gravata deve terminar bem em cima da fivela do cinto.Estampas da Disney ou modelos de crochê devem ser usados só mesmo em delírios da sua cabeça.Jamais afrouxe a gravata no escritório, mesmo que esteja ficando sem respiração e nunca é demais lembrar: a gravata fica sobre o cinto de segurança.

Quem tiver mais informações sobre a gravata atire a primeira pedra....

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O imprevisto

Terminamos a conversa de ontem circulando visões sobre o "imprevisto".

É impressionante como o imprevisto é algo tão temido por nós e como a busca de "recursos anti-imprevisto" nos torna tão impotente quando ele ultrapassa as blindagens que criamos e nos pega de calças curtas.

Assistam a esse video (parte1, prate2, parte3) do Jorge Forbes sobre o imprevisto que esta dividido e tres partes. O cara é um Barne e arrogante mas manda muito bem nesses assuntos....

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Vamos usar o Blog

Galera,

Vamos aproveitar o Blog para colocarmos novas refelxões sobre as conversas que já rolaram... no caso apenas a de ontem.

Tenho certeza que desde ontem muitas coisas que pensavamos mudaram a partir de visões alheias ou pelo próprio exercício de refletir novamente sobre algo sob o olhar do seu novo repertório de vida. Além disso, começamos tambem a olhar com o olhar do outro e adimitir que que pessoas vão muito alem do que aquilo que sua mísera imaginação possa te mostrar.

Por exemplo, eu sempre achei que a morte era o maior medo do ser humano e hoje vejo que o sofrimento e a dor amedrontam muito mais. Com certeza nosso papo iria ate às 14 se possível, então vamos aproveitar esse espaço para darmos continuidade aos assuntos e abordagens.

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Quem se candidata?

Quem quer propor o tema da semana que vem?

Esta aberto... O primeiro tema proposto aqui no blog será a pauta da semana que vem!

Bjos

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Outra coisa

Esse nome e endereço de blog são provisórios, estamos abertos a sugestões melhores porque eu mesmo achei horrível.....

Era uma vez....

Pessoal,

Esse é o primeiro post do blog. Aqui vamos organizar todas as informações que façam parte dos assuntos abordados semanalmente. Por favor, não o utilizem para publicar novidades e curiosidades não condizentes com os assuntos pautados.

O assunto dessa semana será: Tchan, tchan, tchan, tchan.

Objetos de uso fundamental e cotidiano que surgiram como coisas totalmente inúteis e com o passar do tempo transformaram hábitos e relações sociais.

A partir de amanhã, ja começaremos a colocar referências sobre o assunto. Aproveito para recordar a todos que o primeiro encontro ocorrerá na quarta feira, dia 08/08.


Vamos nos falando